terça-feira, 14 de abril de 2020

Inês de Castro


Morte de Inês-Estrutura

1)  Considerações iniciais

Est.118-119: introdução: localização temporal da acção e apresentação do caso da morte de Inês de Castro. Vasco da Gama relata ao rei de Melinde o episódio trágico de Inês de Castro, cujo responsável é o amor, o causador da sua morte.

2) A felicidade de Inês

Est.120-121: situação inicial de felicidade, ainda que a estrutura trágica se anuncie desde o início Inês vivia tranquilamente nos campos do Mondengo, rodeada por uma natureza alegre e amena, recordando a felicidade vivida com D. Pedro o seu amor.
O narrador, vai introduzindo indícios de que essa felicidade não será duradoira e terá um fim cruel.
“Naquele engano da alma, ledo e cego”
“Que a fortuna não deixa durar muito”
“De noite, em doces sonhos que mentiam”

3) Condenação de Inês

Est.122-124: razões que levam D. Afonso IV à decisão de mandar matar Inês: D. Pedro recusa-se a casar de novo e o murmurar do povo. A morte de Inês é, para o rei, a única forma de terminar com o amor que a unia a D. Pedro. Inês é trazida diante do rei e prepara-se para suplicar ao rei que lhe poupe a vida.
D. Afonso IV vendo que não conseguia casar o filho em conformidade com as necessidades do Reino, decide pela morte de Inês.
Os algozes trazem-na perante o rei.
O rei vacila, apiedado, mas as razões do Reino levam-no a prosseguir

4) Discurso de Inês

Es.126-129: discurso de Inês de castro: compara a crueldade dos seres humanos a animais selvagens capazes de maior piedade. Baseia a sua argumentação na humanidade do rei (perante os netos); refere não ter cometido qualquer crime; pede a substituição do castigo da morte pelo castigo do desterro, esta teme deixar os filhos orfãos.
Inês inicia a sua defesa apelando à piedade do rei através:
-do apelo ao desterro
-da afirmação da sua inocência
-do respeito devido às crianças
-das feras e das aves de rapina que se humanizaram ao cuidarem de crianças indefesas

5) Sentença e execução de morte

Est.130-132: o rei é apresentado como estando comovido com as palavras de Inês, disposto a perdoá-la. O povo e o destino são apresentados como culpados da decisão final.
Inês é comparada a Polycena. A estrofe 132 descreve o culminar da tragédia: a morte de Inês de Castro
O rei mostra-se sensibilizado mas, uma vez mais, as razões do Reino e os murmúrios do Povo são mais fortes e a sua inocência e a sua determinação mantém-se.
Inês é executada

6) Considerações finais

Est.133-135: consequências da morte de Inês de Castro na natureza. Reflexões do narrador.
O narrador repudia a morte de Inês que compara à da própia natureza. As lágrimas das ninfas do Mondego fazem nascer a fonte dos amores, eternizando esta tragédia.

7) Vingança de D.Pedro

Quando sobe ao trono, vinga-se mandando matar os carrascos de Inês
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Inês de Castro

Morte de Inês-Estrutura 1)   Considerações iniciais Est.118-119: introdução: localização temporal da acção e apresentação do caso da ...